Por quê terapia para adolescentes?
A adolescência é atravessada pela neurose juvenil, embora saudável e esperada, ela pode oscilar entre angústia, tristeza e revolta. Processo silencioso e doloroso de desligamento do mundo infantil, onde será necessário aprender inclusive outras maneiras de amar o Outro e si mesmo.
Trata-se de um período delicado e conturbado, em que o sujeito tem que lidar com o luto do corpo infantil e a adaptação do corpo adulto.
A transição entre a dependência infantil e a emancipação do jovem adulto. Onde tudo é contraste e contradição, hora revoltado e conformista, intransigente e esclarecido, entusiasta ou apático e deprimido, individualista exibindo um orgulho destemido, ou sente-se insignificante.
Nessa fase o sujeito se desune interiormente tentando responder, ao mesmo tempo, as fortes exigências pulsionais do próprio corpo (explosão libidinal) e as fortes exigências sociais (pais, amigos e valores culturais) exigências que o adolescente introjetou e que impõe a si mesmo sob forma da voz interior, autocrítica.
Para o adolescente é insuportável que lhe dirijam uma demanda e pouco importa qual seja, o que o horroriza é ser solicitado pelos pais pois toda demanda proveniente deles desperta no jovem dois sentimentos dolorosos: o medo de não saber lhes responder e a vergonha de se mostrar servil. O momento mais temido por um jovem que se sente fraco, submisso ou culpado é justamente que suspeitem que ele se sinta assim.
E como meio de evitação o adolescente rechaça toda palavra, propósito ou exigência por parte dos adultos, o que revelaria sua fraqueza, inferioridade ou dependência.
Paradoxalmente a humilhação mais dolorosa e mais temida pelo adolescente é a de fazer feliz o adulto que lhe dirige a demanda, pois muitos conflitos são motivados igualmente por seu medo de corresponder à expectativa dos pais e fazê-los felizes. Dar prazer e orgulho aos pais os devolvem ao lugar infantil, onde se sentiam dependentes e servis.
Por estes motivos é que às vezes faz necessário uma terceira pessoa para intermediar, conversar ou direcionar o adolescente. Esses conflitos internos e externos podem ser resolvidos com sessões terapia para adolescentes.
Autora
Graduada em Psicologia há mais de 15 anos.
Linha de abordagem Psicanalítica.
Especializações:
– Clínica do Adolescente;
– Transtornos Alimentares;
– Hospitalar.
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